O DNS é dos serviços de suporte mais importantes numa rede. Este serviço é usado por outras aplicações para traduzir nomes em endereços IP; a existência deste serviço permite que os utilizadores de outras aplicações se refiram aos computadores remotos pelo seu nome em vez do seu endereço. Desta forma, o servidor de nomes é normalmente usado por outras aplicações e não diretamente pelos usuários.
Neste trabalho os alunos devem instalar dois servidores de nomes recursivo por grupo, e testar o funcionamento do servidor através de uma estação cliente.
Quando um usuário acessa um site como http://www.orkut.com, o navegador utiliza mecanismos para converter o nome www.orkut.com no endereço IP ((podem haver vários endereços IPs associados a um mesmo nome na Internet) correspondente, que na realidade é o endereço usado pelos protocolos de comunicação para a troca de dados entre os hosts.
O mecanismo mais simples para esta conversão são as tabelas de hosts, que na prática são arquivos contendo o mapeamento dos nomes e seus respectivos IPs; uma entrada de nome por linha. Nos sistemas Linux, a tabela de hosts é o arquivo /etc/hosts
. Sistemas Windows também usam arquivos de hosts mas sua localização depende da versão específica do sistema operacional. Muitos sistemas verificam o arquivo de hosts antes de utilizarem-se de outros mecanismos. Embora por um lado o arquivo de hosts seja um mecanimos simples e eficiente, por outro ele não é escalável já que todo sistema com o qual você desejar se comunicar, precisará ter uma entrada na tabela.
DNS (domain name services) é o mecanismo de resolução de nomes mais usado na Internet. Ele usa um sistema hieráquico de servidores de nomes de acordo com a estrutura dos nomes de hosts. Por exemplo, considere o nome www.orkut.com
. Se seu sistema ainda não conhece o endereço IP deste site, ele contactará o servidor do domínio com. Este servidor saberá o endereço do servidor de nomes do domínio orkut.com
. Este servidor, por sua vez, saberá o endereço IP da máquina www.orkut.com
.
Existem várias ferramentas que podem ser usadas para consultar servidores de nomes; estas ferramentas são conhecidas como clientes DNS. No mundo Unix, temos o nslookup
, dig
e host
como exemplo de ferramentas deste tipo. Para exemplificar o uso de um cliente DNS, usaremso a ferramenta dig
. A seguir exemplo de utilização do dig
:
dig @servidor domínio RR-type
Os alunos devem se dividir em duplas, com cada dupla sendo numerada. Cada dupla terá uma rede própria, seguindo o padrão 172.16.x.64/26 (x corresponde ao número da dupla). O gateway de cada dupla deverá ser 172.16.x.65.
Inicialmente, para instalação dos pacotes, a rede de cada dupla irá usar o servidor DNS recursivo da rede do IFB. Após a instalação do recursivo de cada rede, as máquinas devem ser reconfiguradas para usar o recursivo de sua rede.
A tabela abaixo contém o resumo do contexto:
Rede da dupla | 172.16.x.64/26 |
Endereço do gateway | 172.16.x.65 |
Endereço do servidor DNS Recursivo | 10.54.0.2 |
Máquina Virtual
A máquina virtual que será utilizada pela dupla será disponibilizada com todo o sistema instalado, faltando apenas algumas configurações que virão a seguir. A máquina deve ser baixada no endereço fornecido e deverá ser adicionada no VirtualBox através do caminho: Arquivo > Importar Aplicação.
Antes de ligar a máquina é preciso alterar o endereço MAC da placa de rede, para que não ocorra de todas as máquinas ficarem com mesmo MAC. Isso é feito na configuração da máquina, na opção de rede.
Antes de prosseguir com o restante da prática, precisa-se realizar a configuração de rede da máquina. Como estamos trabalhando com máquinas virtuais, para que a prática funcione, as máquinas virtuais devem estar com a interface de rede configurada no modo Bridge. Essa configuração é feita com a máquina virtual desligada, editando suas configurações no VirtualBox. A seguir, os passos para que a configuração de rede seja feita com sucesso:
ping 172.16.x.65
O resultado do comando deve ser algo como:
64 bytes from 172.16.x.65: icmp_req=1 ttl=64 time=0.072 ms 64 bytes from 172.16.x.65: icmp_req=2 ttl=64 time=0.034 ms 64 bytes from 172.16.x.65: icmp_req=3 ttl=64 time=0.040 ms 64 bytes from 172.16.x.65: icmp_req=4 ttl=64 time=0.037 ms 64 bytes from 172.16.x.65: icmp_req=5 ttl=64 time=0.042 ms
Com a configuração de rede realizada acima, a máquina ainda não conseguirá acesso a internet de forma completa. Para que isso ocorra, é necessário realizar a configuração do serviço de resolução de nomes, responsável por traduzir os nomes em endereços IP. Ou seja, precisa-se indicar para a máquina qual o servidor recursivo que ela vai utilizar.
No Debian, esse serviço é configurado no arquivo /etc/resolv.conf. Ele precisa ser editado e o seu conteúdo, para o caso dessa prática, deverá ficar conforme abaixo. A edição deve ser feita com poderes de superusuário.
nameserver 10.54.0.2 search ifb.local
Para verificar se o serviço de resolução de nomes está corretamente configurado, utilize o programa host, para realizar a resolução de nome para um endereço qualquer. Segue um exemplo:
host www.google.com
Cada grupo deverá realizar a instalação de dois servidores DNS Recursivo em sua rede. Para isso deve-se utilizar o BIND. O link abaixo contém as instruções para realizar a instalação.
Disco Instalação do Ubuntu
Cada grupo deverá colocar em funcionamento uma estação cliente, com ambiente gráfico, utilizando outra máquina virtual, configurada com IP estático dentro da mesma rede do servidor DNS. Essa estação deverá ser configurada para utilizar os dois servidores DNS recursivos recém instalados.
Para facilitar os trabalhos, pode-se utilizar o Ubuntu no modo Live.
Dupla 01 | Cleyton |
Allan | |
Dupla 02 | Iene |
Flávio | |
Dupla 03 | Bianca |
Walmir | |
Dupla 04 | Bruna |
Clésia | |
Dupla 05 | Felipe |
Eliene | |
Dupla 06 | Nilson (somente metade da nota) |
Sergio Lopes | |
Dupla 07 | Edi Carlos |
Marcos | |
Rosane |
Nr | Critério | Valor Máximo |
---|---|---|
01 | Configuração e funcionamento da rede servidor 01 | 1,50 |
02 | Configuração e funcionamento da rede servidor 02 | 1,50 |
03 | Configuração e funcionamento da rede estação trabalho | 1,00 |
04 | Configuração do servidor DNS recursivo 01 | 2,00 |
05 | Configuração do servidor DNS recursivo 02 | 2,00 |
06 | Configuração e funcionamento do DNS recursivo na estação trabalho | 2,00 |
Critérios | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Duplas | 01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | Total |
01 | 1,50 | 1,50 | 1,00 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 10,00 |
02 | 1,50 | 1,50 | 1,00 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 10,00 |
03 | 1,50 | 1,50 | 1,00 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 10,00 |
04 | 1,50 | 1,50 | 1,00 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 10,00 |
05 | 1,50 | 1,50 | 0,00 | 2,00 | 0,00 | 0,00 | 5,00 |
06 | 1,50 | 1,50 | 0,00 | 2,00 | 2,00 | 0,00 | 7,00 |
07 | 1,50 | 1,50 | 1,00 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 10,00 |